Atravessando o rio Tâmega, a ponte romana é uma das imagens mais características da cidade. O castelo do século XIV alberga o Museu Arqueológico e de Epigrafia. Os fortes de São Francisco e de São Neutel (século XVIII), a Igreja da paróquia (de origem românica) e a Igreja da Misericórdia (Barroco) merecem uma visita. Repare nas janelas originais das casas da Rua Direita.
O concelho de Chaves é muito antigo e prova disto são diversos vestígios da pré-história (dos períodos neolítico e do calcolítico 3000 ac)
Os povos que mais se destacaram foram os romanos, que construíram muralhas à volta do aglomerado populacional, construíram a majestosa ponte de Trajano, fomentaram o uso das águas medicinais implantando balneários Termais e exploraram minérios, filões auríferos e outros recursos naturais.
No ano 79 d.C, o atual território da cidade de Chaves foi elevado à categoria de Município, passando a designar-se Aquae Flaviae, ou seja, Água Flávia em homenagem ao imperador Tito Flávio Vespasiano Augusto e à excelência das águas termais.
Hoje esta cidade criou um projeto pioneiro ao nível da Península Ibérica, o projeto Eurocidade Chaves-Verín, sendo um novo modelo de cooperação entre estas 2 cidades, tanto a nível económico, como a nível turístico e social.
Conhecida como a “capital do Alto Tâmega”, Chaves é considerada como destino gastronómico de excelência devido a continuarem a apostar nos produtos tradicionais com grande qualidade. Os destaques vão para os enchidos (salpicão, linguiças, alheiras), o presunto, os pastéis de Chaves (feitos com massa folhada e carne), a carne barrosã, as migas à Transmontana, papos de anjo, o caldo a trasmontana, a feijoada à transmontana, o cozido transmontano e o folar de Chaves (espécie de pão cozido com carnes).
Para quem gosta de história, de natureza e de boa mesa, nada melhor do que visitar esta cidade que tem tantos encantos para serem descobertos.