Os primeiros vestígios de ocupação humana deste território, destacam-se as sepulturas com mamoa, pela sua quantidade, diversidade e visibilidade, marcando ainda hoje a paisagem cénica da Aboboreira.
Aboboreira.
Baião
CHÃ DE PARADA I
Dólmen de grandes dimensões, formado por nove esteios, com um corredor de acesso que se distingue da câmara funerária em planta e alçado, e que originalmente era composto por três esteios de cada um dos lados. No seu interior ainda são visíveis gravuras, que devemos conservar. A laje de cobertura do dólmen encontra-se partida, faltando as do corredor e a laje que funcionaria como porta de entrada, à qual se acedia por um espaço aberto. Monumento Nacional desde 1910, tornou-se o ex-líbris da vila e do concelho de Baião. Período: Entre a 1ª e a 2ª metade do IV milénio AC
MENINAS DE CASTRO 3
Dólmen de médias dimensões, provavelmente fechado, e que foi amputado pelo estradão, assim como a mamoa que o cobria a leste. A laje que se encontra na cobertura foi encontrada a cerca de 30m para nordeste do monumento, a servir de marco de divisão concelhia. A sua configuração levou a supor que poderia ter servido de tampa a este monumento. Período: 3960 – 3630 AC
OUTEIRO DE ANTE 1
Monumento de grandes dimensões, construído sobre uma elevação natural, destacando-se fortemente na paisagem. Trata-se de um dólmen aberto, sem corredor, com uma forma poligonal alongada, e composto por sete esteios. Infelizmente, alguns destes esteios foram partidos para serem utilizados na construção do Tapado que fica imediatamente a poente. Período: 1ª metade do IV milénio AC(?)
OUTEIRO DE ANTE 3
O primeiro monumento escavado na Serra da Aboboreira, em 1978, no âmbito do Campo Arqueológico. Dólmen de médias dimensões, possuindo a leste uma pequena entrada, marcada por um umbral. Apenas conserva quatro dos seus sete esteios originais, identificados nas escavações pelos seus alvéolos de assentamento. Para além de um possível fragmento de tampa, que se mantém no topo da mamoa, utilizaram-se dois outros fragmentos de esteios a marcar a localização dos esteios em falta. Período: 1ª metade do IV milénio AC(?)
OUTEIRO DE GREGOS 2
monumento situa-se no centro de uma grande chã, sobre um afloramento granítico, destacando-se na paisagem. Dólmen fechado mas com uma pequena abertura de tipo “janela” a leste. Optou-se por se manter a couraça lítica que revestia a mamoa, construindo-se nas áreas escavadas, em sua substituição, uma estrutura similar, com vista à conservação do monumento. Período: 4000-3640 AC
OUTEIRO DE GREGOS 3
monumento situa-se no centro de uma grande chã, sobre um afloramento granítico, destacando-se na paisagem. A mamoa contém um dólmen fechado, com uma câmara funerária de pequenas dimensões. O revestimento pétreo da mamoa (couraça lítica) foi mantido, sendo substituído por outro nas áreas escavadas, de modo a preservar o monumento. Período: 1ª met. do IV milénio AC
Fonte: https://www.visitbaiao.pt/