A Azambuja é uma vila portuguesa no Distrito de Lisboa e no Ribatejo. É sede de um município, subdividido em 7 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Rio Maior, a nordeste por Santarém, a leste pelo Cartaxo, a sueste por Salvaterra de Magos, a sul por Benavente e Vila Franca de Xira e a oeste por Alenquer e pelo Cadaval.
O património edificado e de interesse histórico-cultural é uma das grandes heranças legadas pela história.
Entre monumentos e sítios classificados ou referidos como de interesse patrimonial, histórico, artístico ou cultural, Azambuja soube preservar o seu património numa perspectiva de desenvolvimento sustentável e responsável ao nível natural, social, cultural e económico.
Fundada pelos romanos com o nome de Oliastrum, a Azambuja foi ocupada pelos mouros que lhe deram o nome de "Azzabuja", que veio a dar origem à denominação actual. No Séc. XII, o rei D. Sancho I com a ajuda de Cavaleiros da Flandres, expulsou os árabes desta região, e doou estas terras a um dos fidalgos flamengos, como recompensa pelo auxílio prestado na Reconquista.
O seu foral do séc. XIII, foi confirmado por D. Manuel I no séc XVI, época em que a Azambuja sofreu grande expansão, datando dessa época a Igreja Matriz e a Igreja da Misericórdia. Mais tarde, no séc. XVIII, iniciou-se a construção do Palácio das Obras Novas que servia de estalagem e de estação para os comboios a vapor que vindos de Lisboa se dirigiam a Constância.
Actualmente, a Azambuja é uma localidade em franca expansão, beneficiando de uma excelente localização, junto à auto-estrada e à linha ferroviária do norte (que aqui tem uma moderna estação).